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Assistir ao filme "Um Asilo Fora do Comum" é como abrir as janelas da alma e deixar a empatia entrar. Ele nos lembra que nem toda regra é justa, e que nem toda desobediência é um ato de rebeldia. Às vezes, desafiar o sistema é a única forma de proteger o que realmente importa: a dignidade humana.
O filme francês, baseado em uma história real, narra a ousadia de uma equipe que, diante do fechamento iminente de um centro de acolhimento, decide proteger jovens imigrantes em situação de vulnerabilidade. A instituição, voltada inicialmente para autistas adultos, se vê diante de uma escolha: seguir as normas ou ouvir o chamado da humanidade.
E é aí que a arte do filme toca fundo. Quantas vezes, em nossa própria realidade, fechamos os olhos para o sofrimento alheio por medo de sair da linha, por receio de contrariar o protocolo, ou medo de gastar o dinheiro que seria usado para ostentar em redes sociais comprando uma colônia para uma senhorinha? Um Asilo Fora do Comum escancara a verdade que muitas vezes evitamos enxergar: que o mundo só muda quando alguém decide agir fora do esperado, mas dentro do que é certo.
A reflexão que fica para nós, leitores e cidadãos, é urgente. Estamos cercados de “asilos fora do comum” – lugares e pessoas que resistem, acolhem, cuidam e lutam silenciosamente por dignidade. Em Cambará, por exemplo, temos o Lar São Vicente de Paulo, sustentado pelo carinho de voluntários e doações de quem entende que cuidar do outro é um ato de justiça, amor e fraternidade (palavra pouco conhecida pelos jovens de hoje).
O filme emociona, mas também incomoda. Porque nos faz perguntar: o que tenho feito por quem mais precisa? Estou repetindo discursos ou me movendo por amor? O que vale mais: obedecer ao sistema ou salvar uma vida?
Um Asilo Fora do Comum não é apenas uma história bonita. É um espelho. E talvez seja hora de cada um de nós se perguntar o que está refletido ali e onde nos encaixamos nessa história.
Vale A Pena Refletir...