Vivemos em uma era onde qualquer pessoa pode se tornar uma vitrine ambulante. Um celular na mão, um clique no botão de compartilhar e pronto: nasce mais uma propaganda. Mas será que isso é divulgação eficiente ou só mais um conteúdo perdido no mar de postagens que ninguém lembra depois de cinco minutos?

Infelizmente, a banalização da publicidade transformou as redes sociais em uma feira virtual caótica, onde todos gritam ao mesmo tempo e poucos realmente são ouvidos. Lanches, marmitas, doces, bolos, ovos de Páscoa… Mas será que só jogar uma foto na internet e dizer “faço por encomenda” é suficiente?

Divulgação não é só postar. Divulgação é estratégia.

Nós, que estamos há mais de 13 anos no ramo e prestes a completar 11 anos de Jornal News, já vimos muitas oportunidades incríveis serem desperdiçadas simplesmente porque as pessoas subestimam o poder de uma comunicação bem feita.

Fazer um ótimo produto não basta. Se ninguém enxerga o valor do que você faz, de que adianta? Se a imagem não convence, o texto não emociona e a apresentação não gera desejo, seu produto morre antes mesmo de chegar ao cliente.

E não são apenas os pequenos empreendedores que erram. Muitos que se autodenominam “influencers” também acabam afundando um negócio antes mesmo dele decolar. Tudo porque se associa ao nome errado, porque não sabe vender, porque não entende que marketing exige mais do que números bonitos na rede social.

Agora, um exercício rápido: você estava rolando o feed há 15 minutos, certo?

Agora tente lembrar de UMA propaganda que você viu nesse intervalo.
3... 2... 1...

Difícil, não é?

Isso acontece porque fomos bombardeados por conteúdo irrelevante, genérico, sem estratégia, sem identidade. Nada fica na memória.

Mas além de ser esquecido, tem outro ponto: você sabe de onde vem o que você consome?

Na pressa de vender, poucos se preocupam com questões básicas como:
Higiene – Quem garante que aquele bolo foi feito em um ambiente limpo? Que não foi assado no mesmo forno que um frango assado minutos antes?
Legalidade – Essa pessoa tem MEI? Um CNPJ que garante algum respaldo caso algo dê errado?
Procedência – Os ingredientes são de qualidade? Seguem algum tipo de inspeção?

Amador faz como dá. Profissional faz como tem que ser.
Amador aposta no instinto. Profissional segue conhecimento.
Amador vê lucro rápido. Profissional constrói credibilidade.

Isso não quer dizer que um amador não possa crescer. Pelo contrário! O que queremos é provocar uma reflexão: será que já não está na hora de dar um passo além? De transformar um talento em um negócio sério e confiável?

Muitos empreendedores sofrem na informalidade, sem perceber que um CNPJ, uma embalagem bem-feita, uma identidade visual profissional e uma divulgação estratégica valem mais do que 100 postagens malfeitas por dia.

O comércio local movimenta a cidade, paga impostos, gera empregos e oferece segurança. Quem quer ser reconhecido precisa respeitar essa engrenagem e se posicionar como profissional.

No meu aniversário, não quero correr riscos. Vou escolher o que é garantido, seguro e de qualidade. Porque quem eu mais amo merece o melhor.

E você? Vai continuar só postando ou vai começar a divulgar de verdade?

E pra finalizar e comprovar, você sabia que 03 das 5 lojas (lanchonetes/restaurantes) que mais vendem na região são cambaraenses? Você acredita, que 04 dessas 5 lanchonetes não ficam publicando em redes sociais e grupos seus produtos de hora em hora? Sabia que a loja que mais vende não posta cinco vezes ao dia em redes sociais?