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Após foto de barata em picolé viralizar, fábrica é fechada e pode levar multa de 13 milhões

Em Cambará, há pouco tempo vimos uma situação que vem de encontro com esse fato. Relembre.

Jomar Medeiros
Por: Jomar Medeiros Fonte: Da Redação/terrabrasilnoticias.com
08/03/2025 às 15h38
Após foto de barata em picolé viralizar, fábrica é fechada e pode levar multa de 13 milhões
Barata em picolé – Foto: Reprodução/X

Informações: terrabrasilnoticias.com e jornalnewsvip.com.br

Um incidente peculiar chamou a atenção dos frequentadores da praia do Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, quando uma consumidora encontrou uma barata dentro de um picolé. O episódio, registrado em vídeo, rapidamente se tornou viral nas redes sociais, especialmente durante o movimentado período de Carnaval. A situação gerou espanto e preocupação entre os presentes. O vídeo foi capturado por Maurício Fernando, um visitante da praia, que documentou a reação da cliente ao descobrir o inseto em seu sorvete. No registro, Maurício expressa sua surpresa ao comentar sobre o ocorrido, destacando a presença do inseto no produto que a consumidora havia acabado de adquirir.

Como o incidente com o picolé aconteceu?

https://twitter.com/i/status/1896360042162708725

Picolé de barata?

Um banhista carioca passou por uma cena inusitada na Praia do Recreio, no Rio de Janeiro: encontrou uma barata dentro de um picolé. Segundo o homem, ele havia comprado o picolé para seu filho.

No vídeo, o banhista mostra o doce gelado já pela metade, com a barata inteira congelada nele. O tamanho do animal chamou a atenção dos internautas.
Quais são as consequências para a fábrica de picolé?

O picolé em questão era da marca Doce Verão, produzido em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Informações indicam que a cliente já havia consumido parte do picolé antes de perceber a presença da barata. Este incidente levantou preocupações sobre os padrões de higiene na fabricação e comercialização de alimentos não só nas praias do Rio de Janeiro, mas em todo território brasileiro.

Até o momento, a marca Doce Verão não se pronunciou oficialmente sobre o incidente. A situação ressalta a importância de uma fiscalização rigorosa e controle de qualidade nos produtos alimentícios vendidos em locais públicos, especialmente durante eventos de grande aglomeração como aconteceu no Carnaval.

Como proceder em situações semelhantes?

A venda de alimentos nas praias cariocas, eventos em praças públicas e feiras livres é uma prática comum, com vendedores oferecendo uma ampla gama de produtos, desde bebidas, alimentos, até sorvetes. Em casos como o relatado, é aconselhável que os consumidores registrem denúncias junto aos órgãos de defesa do consumidor e vigilância sanitária. Isso ajuda a garantir que medidas sejam tomadas para prevenir ocorrências semelhantes no futuro.

Além disso, é fundamental que os consumidores estejam atentos à qualidade dos produtos que adquirem, verificando sempre a integridade das embalagens e a procedência dos alimentos.

Como melhorar a segurança alimentar de vendedores ambulantes?

Essa questão é uma grande duvida em qualquer cidade do país onde a inspeção tem se tornado algo que vale apenas para grandes empresas e empresas que trabalham na formalidade, onde aumenta-se o custo e a concorrência torna-se totalmente desleal.

Em Cambará, há pouco tempo vimos uma situação que vem de encontro com esse fato. Relembre.

Os restaurantes “legais” que seguem o mais rígido controle de qualidade que exige grande investimento, disputar o comercio com as vendas de ambulantes e amadores, que sem investimentos na cozinha, no estabelecimento, em equipamentos e na apresentação, além do descumprimento de todas as normas exigidas pelos Bombeiros e pela Vigilância Sanitária, assim baixando os custos de produção e tornando desleal a disputa por clientes.

Cito aqui três grandes estabelecimentos que investiram pesado no cumprimento às mais rígidas normas que garantem que o consumidor esteja consumindo o melhor alimento, o Supermercado Nagassawa, o Guaita´s Bistrô e o Restaurante Mestre Cuca, por exemplo são estabelecimentos que garantem a olhos nús a qualidade no processo que envolve a aquisição de produtos de qualidade, a higiene no preparo e na confecção dos alimentos até o momento da venda ao consumidor, que merece todo respeito. Lembrando que citamos esses três estabelecimentos apenas por conhecer a fundo as regras de higienes aplicas em tais estabelecimentos, certamente podendo sim haver dezenas de outros estabelecimentos que também seguem as rígidas leis e que prezam pela qualidade dos produtos a venda para o público consumidor.

Quais são as consequências para a fábrica de picolé?

O fechamento da fábrica é apenas uma das consequências enfrentadas pelos proprietários. O Procon autuou o estabelecimento, que agora tem um prazo de 15 dias para apresentar sua defesa. Após esse período, as justificativas serão analisadas, e uma multa poderá ser aplicada. O valor da penalidade pode chegar a R$ 13 milhões, dependendo da gravidade das irregularidades constatadas e das explicações fornecidas pela empresa.

Além da multa, a fábrica só poderá reabrir suas portas após realizar todas as adequações necessárias para atender às exigências legais. Isso inclui a correção das falhas estruturais e sanitárias identificadas durante a inspeção, bem como a obtenção das licenças e certificados obrigatórios para operar de forma regular.

 

Como a fiscalização impacta a segurança alimentar?

A fiscalização de estabelecimentos alimentícios é fundamental para garantir a segurança dos consumidores. Inspeções regulares ajudam a identificar e corrigir problemas que possam comprometer a qualidade dos produtos e a saúde pública. No caso da fábrica de sorvetes em Belford Roxo, a intervenção das autoridades foi crucial para evitar que produtos potencialmente contaminados chegassem ao mercado.

O caso também serve como um alerta para outros estabelecimentos do setor alimentício, destacando a importância de manter padrões rigorosos de higiene e segurança. A fiscalização não apenas protege os consumidores, mas também assegura que as empresas operem de maneira ética e responsável, evitando danos à sua reputação e possíveis sanções legais.

Voltando á Cambará, em 2024 muitos múrmuros surgiram quando uma das maiores empresas alimentícias de panificação (nível Brasil) com uma unidade estabelecida na cidade recusou o recebimento de uma carga de insumo utilizado no processo industrial para adoçar os produtos alegando que a carga não alcançava o teor de pureza mínimo exigido pela indústria alimentícia, deixando claro que temos sim muitas outras empresas que prezam pela qualidade dos alimentos entregues ao seu público consumidor.

E a pergunta que ficou no ar foi: o que aconteceu após a devolução dessa carga? Foi descartada? Entrou em processo de purificação? Ou a carga foi simplesmente remanejada para outro público que passasse desapercebido a falta de respeito com o consumidor?

Já nas feiras livres, por exemplo, o público consumidor vê seu pastel sendo preparado ao ar livre, ao vivo, para você se certificar, assim como em lanchonetes e pastelarias os produtos são em sua grande maioria preparados e logo em seguida entregues aos clientes, garantindo assim mais transparência e respeito ao público.   

Fiquem de olho! Pois você é o que você come! E sua saúde vale muito mais, estre essas e outras razões, existem marcas e marcas de produtos, de alto padrão de qualidade e de mais baixo padrão. A escolha depende apenas de você, o que você põe na sua mesa, também é de siua responsabilidade!