Segundo Marcelo Freitas, o homem era vizinho da vítima e pulou um muro para entrar na casa dela. Ele esperou no local por aproximadamente uma hora até ela acordar.
O delegado explicou que William é usuário de drogas e tem um perfil agressivo, sendo bastante conhecido no bairro. Ainda segundo Marcelo Freitas, o suspeito acompanhava o dia a dia de Aline e nutria um interesse não correspondido por ela.
"Ele foi ouvido a primeira vez, mentiu bastante. Falou muitas mentiras que não correspondiam com a apuração que a gente havia feito. Posteriormente, confrontado com essas provas que nós produzimos, ele confessou a autoria do crime, deu detalhes", afirmou o delegado, em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo.
De acordo com o delegado, William pulou o muro dos fundos da casa de Aline por meio de um terreno lateral por volta das 5h. O agente acrescentou que o suspeito esperou por aproximadamente uma hora até a mulher acordar.
"Quando a vítima acordou e abriu a janela, a porta balcão [um tipo de porta de correr], ele entrou no imóvel e já a agrediu. Derrubou a vítima, a estrangulou e praticou esse crime bárbaro que chocou a todos nós", explicou o delegado.
No dia da prisão, o delegado afirmou que a vítima havia sido asfixiada, e não estrangulada. Ao g1, a Polícia Civil explicou que a morte por asfixia foi causada por estrangulamento.