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Vizinho pulou muro e esperou por 1h até bancária acordar para violentá-la e matá-la, diz delegado

O delegado Seccional de Registro, no interior de São Paulo, detalhou a investigação que levou à prisão do suspeito de matar a gerente bancária Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos.

Jomar Medeiros
Por: Jomar Medeiros Fonte: Conexão News
03/03/2025 às 16h48
Vizinho pulou muro e esperou por 1h até bancária acordar para violentá-la e matá-la, diz delegado

Segundo Marcelo Freitas, o homem era vizinho da vítima e pulou um muro para entrar na casa dela. Ele esperou no local por aproximadamente uma hora até ela acordar.

O irmão de Aline a encontrou morta e sem roupas após pular o muro da residência, no bairro Jardim São Paulo, no sábado (22), quando amigos e familiares não conseguiam contato com ela. William, de 22 anos, foi preso e confessou ter matado e estuprado a mulher. A Polícia Civil afirmou que há indícios de estupro, mas o laudo ainda não foi divulgado.

O delegado explicou que William é usuário de drogas e tem um perfil agressivo, sendo bastante conhecido no bairro. Ainda segundo Marcelo Freitas, o suspeito acompanhava o dia a dia de Aline e nutria um interesse não correspondido por ela.

"Ele foi ouvido a primeira vez, mentiu bastante. Falou muitas mentiras que não correspondiam com a apuração que a gente havia feito. Posteriormente, confrontado com essas provas que nós produzimos, ele confessou a autoria do crime, deu detalhes", afirmou o delegado, em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo.

De acordo com o delegado, William pulou o muro dos fundos da casa de Aline por meio de um terreno lateral por volta das 5h. O agente acrescentou que o suspeito esperou por aproximadamente uma hora até a mulher acordar.

 

"Quando a vítima acordou e abriu a janela, a porta balcão [um tipo de porta de correr], ele entrou no imóvel e já a agrediu. Derrubou a vítima, a estrangulou e praticou esse crime bárbaro que chocou a todos nós", explicou o delegado.

No dia da prisão, o delegado afirmou que a vítima havia sido asfixiada, e não estrangulada. Ao g1, a Polícia Civil explicou que a morte por asfixia foi causada por estrangulamento.