Desde o final dos anos 90 até o início dos anos 2000, vivia-se o que muitos consideram a última geração que experimentou a vida de maneira genuína. Naquela época, os amigos não precisavam de mensagens instantâneas; um simples telefonema do fixo de casa era o suficiente para combinar: "Tô indo aí" ou "Nos vemos no clube, na esquina da Ford." Era tudo muito espontâneo e real.
As tardes eram passadas entre encontros nos clubes da cidade, passeios pelo antigo Shopping Center ou desafios amigáveis nos Fliperamas. Os mais sortudos que tinham um videogame como o Super Nintendo ou o PlayStation 1 em casa, frequentemente organizavam "sessões" de jogos, onde a sala se transformava em um verdadeiro campo de batalha virtual, com risadas, gritos de comemoração e alguns desentendimentos típicos da competitividade saudável entre amigos.
As festas de aniversário eram sempre um acontecimento à parte. Com convites entregues pessoalmente, os encontros aconteciam em casas, garagens ou salões, com direito a música do rádio, fitas cassete ou CDs gravados especialmente para a ocasião. Dançava-se em roda, jogava-se o famoso "verdade ou consequência", e as tardes nos clubes da cidade eram o ponto alto dos finais de semana.
O ponto de partida das aventuras diárias era, muitas vezes, a frente do colégio. Os mais descolados chegavam cedo, e antes mesmo da aula começar, já rolava o planejamento do dia: quem ia, pra onde, e a expectativa do que a tarde reservava. Ir na casa do amigo que já tinha um DVD Player era um evento em si, com a turma escolhendo os melhores lugares da sala na hora do filme e compartilhando baldes de pipoca enquanto torciam pelo herói do filme.
Os jovens se encontravam nas sorveterias ou nos “trailers” de lanche que dominavam as praças. Quem nunca marcou de passar na locadora de vídeos para escolher um filme para o final de semana? E claro, devolver o filme na segunda-feira sempre era uma correria, mas fazia parte do ritual. As bicicletas e mobiletes eram um meio de transporte essencial, e as ruas da cidade se enchiam de grupos passeando em busca de novas aventuras.
Foi uma era marcada por uma liberdade simples, em que as drogas pesadas ainda eram uma realidade distante e a sensação de perigo não pairava no ar como nos dias de hoje. A juventude daquela época experimentava um estilo de vida mais despreocupado, sem as pressões da vida digital e com uma interação muito mais direta, olhos nos olhos, onde as amizades se fortaleciam nas pequenas aventuras do cotidiano.
O mais interessante é que, mesmo sem toda a tecnologia de hoje, a vida era cheia de diversão e descobertas. Entre passeios de skate, tardes ouvindo música e encontros que começavam sem hora para acabar, aquela geração viveu intensamente, deixando memórias que até hoje trazem um sorriso nostálgico para quem as relembra.
Enfim, o NO TILANGA é a representação disso e muito mais, exemplo foi que a festa mais aguardada foi um ponto de encontro público de vários grupos de amigos, pessoas de várias cidades, e, é claro, o momento do reencontro com nossos amigos da adolescência, enfim, o NO TILANGA foi uma festa de reviver bons momentos, e as atrações musicais foram de encontro com o saudosismo dessa época de ouro. Com as apresentações das bandas MADAME V8 e Banda Estado Civíl na 10ª Edição do NO TILANGA o pacote foi completo. As melhores e mais inesquecíveis playlists estavam nos repertórios de ambas bandas que fizeram bonito nesta noite repleta de saudosismo, felicidade e muita alegria, pois reviver o NO TILANGA é isso, é relembrar dos melhore momentos das últimas décadas.
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