O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) reforçou nesta segunda-feira, 05, a importância da aprovação do projeto de lei 1036/2023, de sua autoria, que institui o programa estadual de monitoramento eletrônico e contínuo de glicemia no Paraná. A proposição ganhou apoio das deputadas Márcia Huçulak (PSD) e Luciana Rafagnin (PT), e dos deputados Tercílio Turini (MDB), Tito Barrichelo (União) e Arilson Chiorato (PT).
A matéria que tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) propõe que o sistema público de saúde do Estado forneça um aparelho de medição digital da glicose e um sensor eletrônico de controle glicêmico. O público prioritário são pacientes com idade de quatro a 17 anos com Diabetes Mellitus (tipo 1 e 2). “O monitoramento digital não é um luxo, é uma necessidade”, defende Romanelli.
A questão do acompanhamento digital da diabetes foi citada em uma reportagem do programa Bom Dia Paraná, produzido pela RPC, que veiculou depoimentos de mães que cuidam de filhos diabéticos. A matéria também aborda a criação de um núcleo de saúde pública na Defensoria Pública do Paraná, que prepara um relatório sobre a relevância do monitoramento eletrônico da doença, que evita as “picadas” diárias para retirada de sangue para exame.
Menos gastos - Segundo Romanelli, o monitoramento digital evita a hipoglicemia das crianças e adolescentes, resultando inclusive em menos gastos públicos com atendimentos de emergência, fornecimento de insumos e internamentos. “A monitoração é fundamental como forma de proteção e defesa da saúde porque diminui a possibilidade de complicações crônicas”, avalia o deputado.
O deputado observa que o Brasil gasta bilhões todos os anos para dar suporte de saúde aos diabéticos e muitos custos poderiam ser evitados com a adoção de novas tecnologias de controle, para evitar complicações crônicas. “O monitoramento digital permite mais qualidade de vida para quem sofre com a diabetes e a prevenção das complicações precisa ser priorizada”.
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