“Decidi publicar em minha coluna um texto de Maurício Mühlmann Erthal de 2019, um texto duríssimo, forte e ainda muito atual, com palavras pesadas, mas que não deixam de ser consideravelmente bem avaliadas” – Aristeu Sakamoto.
“QUERIDOS FORMANDOS, BURROS E JUMENTOS”
Se alguém ainda tinha alguma dúvida, o ranking do Pisa provou de uma vez por todas que a tal “pátria educadora’, que encheu péssimas universidades com péssimos alunos formados por péssimos professores, era apenas um embuste.
Distribuir diplomas a pessoas de baixa inteligência, nenhum talento, estúpidas, cotistas, etc. é como marcar a ferro o traseiro de bois e vacas que estão indo para o abate. Neste caso justificável.
Na nossa cultura deformada pelo “coitadismo”, ou para falar mais academicamente, pelo “ethos-igualitarist a moderno” teimamos em achar que a Universidade é para todos.
Nunca foi e nunca será.
Essa é uma das maiores mentiras da modernidade.
A decadência da civilização se iniciou com a universalização do ensino, com a troca da formação espiritual e intelectual puras, “ars gratia artis”, no sentido aristotélico, pelo adestramento meramente utilitarista para fins de sobrevivência.
Universidade é para uma elite intelectual. É para quem realmente tem talentos, gosta de estudar e tem inteligência privilegiada. Sua prioridade é produzir conhecimento e não formar mão de obra...e, muito menos ainda, formar militantes revolucionários que pretenderão implantar no país regimes ultrapassados e falidos, como o comunismo para proveito de poucos, por exemplo.
Para formar profissionais e mão de obra, existe o ensino profissionalizante e técnico.
As oportunidades que devem ser oferecidas a todos, é a de uma boa formação de base onde, por meio da meritocracia, serão revelados aqueles mais capazes de ir para Universidade e, lá, PRODUZIREM CONHECIMENTO.
Transformar todo mundo em universitário apenas para não ferir a autoestima do jovem maconheiro que usa piercing no nariz e alargador na orelha, é algo completamente estúpido!
Tudo que os governos das ultimas duas décadas conseguiram, foi queimar centenas e centenas de bilhões de reais, para produzir o pior, o mais idiota, o mais ignorante, o mais analfabeto, e por consequência, o mais mimado, alienado e arrogante aluno do mundo!
Nivelaram todo mundo por baixo, destruíram qualquer possibilidade de formar uma verdadeira elite intelectual para o País. São mais de duas décadas jogadas inteiramente no lixo! Trocaram a meritocracia (de alunos e professores) pela “universalização”, pela “política de cotas” e pela “ideologização”.
Nunca reconhecendo que as pessoas são essencialmente diferentes, umas mais inteligentes, mais capazes, mais interessadas e mais esforçadas que as outras. E tentam enfiar, goela abaixo, rebaixará a tudo e a todos, e produzirá os piores resultados.
Reúna vários alunos inteligentes e todos se tronarão mais inteligentes ainda.
Cerquem um gênio de medíocres e vulgares, e testemunhará sua lenta e gradual decadência.
Numa era em que a humanidade enfrenta a sua mais radical transformação tecnológica, a civilização cibernética põe em xeque toda cultura humanista, havendo uma mudança profunda de quase todos os paradigmas científicos, sociais e econômicos. Nanotecnologia, microbiologia, projeto genoma, matriz energética, 5G e 6G, Internet das coisas, etc.
Nós gastamos trilhões em 20 anos para produzir uma geração “Nem-Nem” de mimados, estúpidos, deprimidos, feminilizados ou masculinizados, vazios, idiotas e arrogantes, que votam num partido X, num partido Y e morrem de medo de se tornarem adultos. Uma legião de falsos graduados sem possibilidade de emprego, endividados com o FIES, caminhando pra meia idade, morando com os pais e frequentando a marcha da maconha porque precisam urgentemente se alienar e legalizar seu suicídio”.